A onda de violência no Rio de Janeiro vem crescendo cada dia mais e mais.
Sair de casa para ir a um simples cinema no fim de semana é uma aventura das mais perigosas, é quase um safari sem munições. Um programa mais tarde então, nem pensar...Não se sabe o que vai acontecer pegando um túnel, ou uma linha amarela.
Mas, também a hora não tem nada a ver porque a bandidagem está às soltas em todos os lugares e de prontidão para qualquer descuido nosso. É pegadinha no banco, é assalto em condomínio fechado, é assalto em prédios residenciais, é invasão de casa para fugir da polícia, é tiroteio nos melhores bairros, é bala perdida quando a pessoa está quieta na parada do ônibus, é saque em casa de veraneio, é ataque de "jovens" de classe média aos mais fracos na rua sem mais nem menos, é agressão após o jogo de futebol e até para comemroar o Natal. Isso sem falar no arrastão nas praias, arrastão nas estradas, assalto em restaurantes ou em hotéis, sequestro de ricos ou de qualquer um, roubo de apartamentos pela escalada do prédio ou rendendo porteiro ou invasão na marra, perigo de granada achada no lixo da rua, perseguição de polícia onde morre gente inocente, assassinato de gente inocente que é confundida com outros que não são. Enfim...eu acho que iria desfilando aqui as situações sem fim.
A solução para a violência no Rio de Janeiro parece estar distante da realidade, onde dia após dia a única coisa que se vê é mais violência contra a população, assaltos e assassinatos, quando as autoridades ainda estudam uma maneira de reduzir esses números. Mas nada é feito... Eu só sei que comunidades que eram num passado bem próximo somente de moradores pobres e de trabalhadores, hoje tem tiroteios para controle de tráfico de tóxicos, com armamentos pesados, enquanto a estrada é fechada e os motoristas e passageiros de ônibus indefesos, a caminho do trabalho, rezam para um tiro não acertar o seu rosto.
Gente! Que vida é essa? Acho que isso já é o inferno. É que o inferno brasileiro já tem sua porta de entrada bem aqui perto! Parece que dessa vez eu tenho que dizer que o buraco é fundo e já há terra por cima.
Levic
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