sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Eu não vivo sem o meu celular!


Os celulares se difundiram rapidamente e a necessidade de comunicação ganhou um aliado: a mobilidade. Com isso o sentido de proximidade se alterou, já que passamos a compartilhar informações e encontrar pessoas em qualquer momento ou lugar. Os aparelhos transformaram a relação entre as pessoas, transformaram a cultura.

Todos têm um celular...Todos nós temos um jeito especial para falar. Alguns falam muito ao celular. Outros falam pouco. Outros falam só o necessário. Mas uma coisa é certa: todos falam ao celular. Pessoas idosas ou crianças, que jamais pensariam que um dia iriam aderir aos que tem um celular de 'estimação', hoje são chamados de ligadores.

Incrível essa mudança que aconteceu de alguns anos para cá. Essas mudanças abarcaram todos os níveis sociais e a todas as idades, como nos hábitos e estilos de vida que são consequências do uso dos telefones móveis nas comunidades locais. É fácil perceber uma “cultura do celular”, quando pessoas adquirem crédito para aparelhos pré-pagos, comentando sobre as marcas preferidas e os hábitos de uso pessoal e profissional. Isso sem falar nos jovens que disputam o melhor aparelhos, pois celular além do uso básico de telefonar, possui recursos variados ligados à internet ou não.



Presentes no Brasil desde 1990, os telefones celulares já foram considerados objeto de luxo. Hoje eles se tornaram comuns e fazem parte do cotidiano de todos nós. Para se ter uma ideia, existe a proporção de aproximadamente um celular por pessoa. Essa difusão não acontece só no Brasil, mas o número
de celulares aumenta em todo o planeta. Em 2000 existiam menos de 1 bilhão de telefones móveis no mundo, enquanto hoje estimam-se 10 bilhões de aparelhos.

O celular alterou significativamente o nosso dia-a-dia e nosso comportamento. Mas esteja certo de que ele é muito mais importante para a indústria e para o mercado, pois os que controlam tudo isso estão trilionários e apesar disso, ninguém nunca verificou pra valer a possibilidade desses aparelhinhos serem ou não nocivos a nossa saúde, já que os mesmos emitem radiação a cada ligação realizada. Nada comprovado, nem contra nem a favor dos mesmos. Mas o mais importante é comprar, comprar e comprar...ah e trocar também, pois ninguém fica com o mesmo celular por muito tempo, aliás parece essa ser a ordem.




Mas tudo bem, pode ser até um mal necessário. Entretanto, atualmente, uma das coisas mais desagradáveis é o barulho da campainha de celular em locais públicos. Contribuir para esse incômodo coletivo é falta de educação e etiqueta, além de ser desrespeitoso para os outros. O correto é desligar o telefone em locais onde outras pessoas estão pagando para se divertir. Restaurantes, cinemas, teatros e igrejas não são os lugares mais apropriados para receber uma ligação. Caso o celular esteja no modo de vibração, o certo é a pessoa levantar-se e atender o telefone em uma área reservada.




Segundo especialistas, entretanto, a maior falta de educação é atender o telefone em momentos inadequados, quando se está prestando um atendimento, por exemplo. Falhas de clientes ainda são compreensíveis, agora um médico ou um gerente de banco como fornecedor de serviço, não pode nunca falar ao celular durante o atendimento.

O telefone ou o computador não pode ser usado da mesma forma de comportamento como se estivesse sozinho em casa, sem se importar com quem está ao redor. O bom senso é recomendável nesses casos, tentar atrapalhar e incomodar o mínimo possível quem está por perto, quando estiver em lugares públicos se for realmente necessário o uso do celular ou do notebook.



E o que dizer do celular em sala de aula? Com o avanço da tecnologia, e o mundo cada vez mais interligado pelas redes sociais, a proibição do uso de celulares na sala de aula é cada vez mais um assunto polêmico e com opiniões divididas. Na escola o uso do celular, além de tirar a concentração durante as aulas, pode também ser usado para atos ilícitos.




Já houve situações, por exemplo, em que alunos tentaram usar o celular para “passar cola” ou tirar fotos de colegas para postar na internet. Já soube também de alunos que tinham posturas inadequadas dentro dos banheiros (depredação do patrimônio, bullying em alunos menores) e depois postavam na internet.

O incentivo ao uso do celular de forma crítica e consciente, como recurso didático interdisciplinar, está se tornando um projeto educacional, uma vez que seu uso já está arraigado dentro da cultura atual . Ao invés de proibir, como faz a maioria das instituições de ensino hoje, os projetos visam também a estimular professores e alunos a ampliar, otimizar e facilitar o relacionamento entre a escola e os pais, implementando uma rede de comunicação entre todos os membros da comunidade escolar: alunos, pais, professores e coordenadores.


O uso excessivo do telefone celular pode afetar o sono dos jovens, segundo pesquisadores que avaliaram jovens com idades entre 14 e 20 anos, sendo que alguns eram usuários leves, com menos de cinco ligações ou mensagens de texto por dia e outros usavam o celular mais de 15 vezes por dia. E descobriram que os usuários pesados têm mais dificuldades de levantar de manhã contra os usuários leves, acordam mais vezes durante a noite, demoram mais tempo para cair no sono, bebem mais refrigerantes que contêm cafeína e consomem mais bebidas alcoólicas. Os especialistas destacam que não está claro se o que vem primeiro são os problemas de sono ou as longas horas no celular.


Porém, eles destacam que a relação faz sentido e que o excesso é prejudicial. Um estudo maior está previsto para ajudar a entender as razões. Esses aparelhos podem danificar o organismo devido à sua proximidade com o cérebro, que absorve a energia eletromagnética emitida pelo telefone durante uma chamada. A intensidade da energia varia de acordo com o modelo do celular, qualidade do sinal, antena do aparelho. Crianças correm mais riscos de serem afetadas por terem o osso craniano menos espesso, estando mais expostas à radiação.



Ainda precisamos organizar certas regras ao uso desses aparelhos, como já foi, por exemplo, proibido nas instituições bancárias. A lei entrou em vigor para proibir o uso de rádios de comunicação e aparelhos celulares dentro de bancos, com o objetivo de dificultar a ação de bandidos no golpe da "saidinha dos bancos". De acordo com a Polícia, as quadrilhas agem da seguinte forma: um dos integrantes fica dentro da agência, próximo aos caixas, e por telefone avisa os comparsas que estão do lado de fora sobre clientes que sacaram grandes quantias de dinheiro. Nas ruas, essas pessoas são seguidas e assaltadas.A iniciativa do poder público, cont
udo, tem provocado polêmica nas cidades.



Os novos celulares de hoje, chamados Smartphones (ou celulares inteligentes no bom português), são verdadeiros computadores de mão que podem fazer muito mais do que muita gente sabe. Um smartphone vem com alguns recursos já inclusos, mas ele também dá a possibilidade de “instalar” novos programas e jogos. A moda pegou muita gente, e conquistou muitos fãs pelo Brasil a fora, afinal é um espetáculo o telefone celular com multiplas funções. O celular com as suas câmeras digitais, a duplicidade de linhas telefônicas, o sistema wifi para conexão com internet, e muito mais funções que fazem deste celular o preferido pelas pessoas.



Entretanto, existe uma preocupação fundamentada na maioria dos pais no que diz respeito à mídia, quanto ao tempo que as crianças gastam vendo TV, ouvindo música ou navegando na Internet. O celular ainda que visto como um aparelho de comunicação, útil em situações de emergência, mas que os jovens hoje usam os meios de comunicação modernos de forma que os pais nem imaginam, com o abuso na utilização do celular, tanto em ligações quanto em trocas de mensagens de texto. Eles gastam muito tempo se conectando com outras pessoas, e alguns deles fazem isso a noite inteira.








As palmadas já estão ultrapassadas, já que uma pesquisa mostrou que, para 60% dos adolescentes, o pior castigo ou punição é o confisco de seus aparelhos de celular. Esse número sobe para 80% se o aparelho em questão for um smartphone.






E os próprio adultos adotam os celulares num casamento perfeito...passam mais tempo com esses aparelhos do que ficam com os seus parceiros.



O assunto não se esgota por aqui porque... o buraco é mais embaixo...






Até mais!




Levic

Um comentário:

  1. É um assunto muito delicado mesmo. Ainda não sabemos as consequências (do uso diário e tão próximo do corpo) do uso do celular.

    Espero que não o pior.

    Mas a sua mobilidade, acessibilidade, e praticidade tem sido cada vez maior. Difícil se posicionar.

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